7ª Postagem
O período da adolescência é marcado pela aceleração de crescimento e, consequentemente, pelo aumento da necessidade de energia e, em geral, de todos os nutrientes. Esta aceleração, contemporânea de importantes modificações corporais, torna os adolescentes particularmente vulneráveis a excessos, carências e desequilíbrios nutricionais.
Por definição crescimento correspondem as alterações físicas nas dimensões do corpo como um tudo, ou de partes especificas, em relação ao fator tempo. Por outro lado, desenvolvimento caracteriza-se pela sequência de modificações evolutivas nas funções do organismo (KARLBERG E TARANGER, 1976).
Atualmente, vivemos numa sociedade onde os padrões estéticos exigidos são extremamente cruéis. A ditadura do corpo, na qual os aspectos de saúde têm pouca importância, é amplamente valorizada pela mídia, levando os adolescentes a uma profusão de dietas, que, geralmente, são inadequadas e ineficazes e, ainda, podem evoluir para graves distúrbios alimentares como a anorexia nervosa, bulimia, comer compulsivo, obesidade e problemas psicossociais.
O comportamento alimentar do adolescente são constituídos por uma rede complexa de fatores endógenos- constituídos pelas necessidades e características psicológicas, pela imagem corporal, valores e experiências pessoais, pela auto-estima, preferências alimentares, saúde e pelo desenvolvimento psicológico e exógenos- constituídos pela unidade familiar e suas características, pelas atitudes dos pais e amigos, normas e valores sociais e culturais, pela mídia, pelo fast-food, pelo conhecimento de nutrição e manias alimentares.(VITOLO, 2003, p. 218)